12 set A dor nas costas está matando a população?
Estudo aponta que dor nas costas pode reduzir a expectativa de vida de pessoas idosas.
Os 600 mil australianos mais velhos que sofrem de dores nas costas têm 13% a mais de risco de morrer, segundo pesquisa da Universidade de Sydney.
Publicado no European Journal of Pain, o estudo com 4390 idosos com idade superior a 70 anos investigou se a dor na coluna aumentava a taxa de mortalidade cardiovascular.
A dor lombar é um problema importante, considerado o maior contribuinte para a incapacidade no mundo. Quase quatro milhões de pessoas na Austrália sofrem de dor lombar e o custo total do tratamento ultrapassa US$ 1 bilhão por ano.
“Nosso estudo descobriu que, em comparação com aqueles sem dor na coluna, uma pessoa com dor tem uma chance 13% maior de morrer todos os anos. Essa é uma descoberta significativa, pois muitas pessoas pensam que a dor nas costas não é tão preocupante. “, disse o autor sênior Professor Associado Paulo Ferreira, pesquisador de fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade.
“Essas descobertas merecem uma investigação mais aprofundada porque, embora exista uma ligação clara entre dor nas costas e mortalidade, ainda não sabemos por que isso acontece. A dor na coluna pode ser parte de um padrão de saúde precário e de pouca capacidade funcional, o que aumenta o risco de mortalidade na população mais velha”, disse ele.
O autor Matthew Fernandez, disse: “Com o envelhecimento da população, a saúde da coluna é fundamental para manter a independência “.
“A dor nas costas deve ser reconhecida como um fator importante que impactará a longevidade e a qualidade de vida das pessoas”.
O coautor Ferreira acrescentou: “Os políticos têm que estar cientes de que a dor nas costas é uma questão séria – é um indicador da saúde precária das pessoas e deve ser analisada, particularmente em idosos”.
Pesquisas recentes também descobriram que os medicamentos normalmente prescritos para dor nas costas, como paracetamol e anti-inflamatórios, são ineficazes no tratamento da dor e têm efeitos colaterais.
“Os medicamentos são ineficazes, e a cirurgia geralmente não oferece um bom resultado – o melhor tratamento para a região lombar é um estilo de vida saudável, incluindo atividade física. As pessoas precisam se mexer”, disse ele.
Além disso, podemos citar a quiropraxia, que cuida das dores sem o uso de medicamentos ou cirurgia.
Poucos estudos examinaram a potencial redução da expectativa de vida associada à dor na coluna em uma população que está envelhecendo.
A quiropraxia pode ajudar com uma infinidade de lesões esportivas, como tendinites, entorses, distensões, dores nas costas e no pescoço. O objetivo é ajudar a reduzir a inflamação, melhorar a função das articulações e reduzir a dor. Também ajudará a melhorar a amplitude de movimento, minimizar o tempo de recuperação e maximizar o desempenho atlético.
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Artigo originalmente publicado em Science Daily.
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